Arquétipos, dentro da Psicologia analítica, são padrões básicos (no sentido de ser a base ou molde) e arcaicos. Quando nascemos, já temos alguns Arquétipos em nossa cabeça para que possamos identificar ameaças, recursos e aliados.
Podemos imaginar os arquétipos como sendo formas ou vasos que já vieram padronizada de uma fábrica, que Jung vai chamar de Inconsciente coletivo, mas cada pessoa irá preenche-los com base na sua história pessoal, criando o inconsciente pessoal. Por exemplo, todos nascemos com um arquétipo de mãe mas algumas pessoas podem acabar preenchendo esse arquétipo com o conteúdo que ele nomeia como pai, tio, avô, ou qualquer outra figura.
Não existe uma forma conhecida de como destruir ou descartar um arquétipo, o que Inclusive pode levar à problemas psicológicos visto que os arquétipos habitam a região do inconsciente. Um exemplo, que tem se tornado comum após Iluminismo, é a tentativa de renegar o arquétipo de Deus, que normalmente é preenchido com algum Deus, um panteão de deuses, o Universo ou a natureza. Na tentativa de não aceitar esse arquétipo, ele passou a ser preenchido com a ciência e qualquer ideia relacionada à “Deus” passou a formar um complexo que despertar reações defensivas irracionais que podem ser prejudiciais a si próprio ou para a convivência do indivíduo em sociedade.